quinta-feira, 9 de abril de 2009

MARGARET SULLAVAN
















Margaret Brooke Sullavan nasceu em Norfolk, Virginia, no dia 16 de Maio de 1909 e faleceu em 01 de Janeiro de 1960, foi uma atriz de teatro e cinema americana.
Sullavan começou sua carreira nos palcos em 1929. Ela era especialmente conhecida por seu jeito de atuar diferenciado e sua voz distinta. Em 1933 ela chamou a atenção do diretor John M. Stahl e fez suas estréia no cinema naquele mesmo ano em "Only Yesterday".
Margaret Sullavan preferia trabalhar nos palcos e fez somente 16 filmes. Ela se aposentou das telas nos snos 50, mas retornou para fazer seu último filme, "No Sad Songs For Me" (1950). Pelo resto de sua carreira ela só fez teatro.
Sullavan foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em "Three Comrades" (1938). Ela faleceu aos 50 anos, vítima de overdose de barbitúricos em 1960.
Apesar de ter sofrido atrofia muscular em suas pernas que a impediram de andar até os seis anos de idade, ela se recuperou muito bem e passou a estudar na Escola Episcopal Chatham.
Os pais de Sullavan não aprovaram sua escolha de ser atriz, contudo, em 1930, seus pais foram vê-la na peça de 1930 "Strictly Dishonorable". Ao ver o evidente talento da filha, as objeções cessaram.
Sullavan chegou em Hollywood em 1933, aos 24 anos. Sua transição dos palcos para as telas parecia ter acontecido sem muita dificuldade porque sua projeção era justamente sua narureza. Embora fosse baixinha, sua voz grave e sensual de alto alcançe e seus expressivos olhos pareciam perfeitos para as telas com seus close-ups.
Sullavan escolhia seus roteiros cuidadosamente. Fez entre outors, "Little Man, What Now?" (1934), "The Good Fairy" (1935), "So Red the Rose" (1935), "Next Time We Love" (1936), ao lado de James Stewart, com que fez ainda mais três filmer, "The Shining Hour" (1938) e "The Moon is Our Home" (1936).
"Back Street" (1941) foi coroado como a melhor performance de sua carreira.
Sullavan tinha fama de temperamental e ter gênio forte, o que causou algumas desavenças com seus ex-maridos.
Ao abandonar a carreira das telas pelos palcos, ela dizia que sentia que apenas nos palcos ela melhoraria como atriz. "Quando eu realmente aprender a atuar, eu devo pegar o que aprendi e levar para Hollywood". "Mas enquanto o teatro 'carne e sange' existir, será a ele que irei pertencer".
Outro motivo de seu afastamento das telas foi que ela queria ficar mais tempo com seus filhos, Brooke, Bridget e Bill.
Sullavan foi casada quatro vezes. Em 1931, casou-se com Henry Fonda. Entretanto, a falta de experiência e confiânca de Henry não combinava com a determinação e paixão de Sullavan e o casamento durou somente dois meses. Sullavan então se envolveu com o um produtor da Broadway por algum tempo. Tentando escapar dele, ela em 1934, se casou com William Wyler, diretor do seu filme seguinte "The Good Fairy" (1935). seu segundo casamento durou somente um ano e eles se divorciaram em 1936.
Seu terceiro casamento foi com o produtor Leland Hayward e embora estivesse grávida da primeira filha, foram se casar somente no final de 1936.
Com o nascimento de sua primeira filha, sua personalidade se tornou mais suave e ela teve mais dois filhos. Este casamento durou 11 anos e terminou quando Sullavan descobriu que Hayward a traía. Divorciaram-se em 1947 e três anos mais tarde, ela se casou com Kenneth Wagg, um banqueiro inglês.
Margaret Sullavan sofria de uma doença congênita chamada otoesclerose que piorou com o passar dos anos, fazendo-a se tornar cada vez mais surda. Ela se tornou deprimida e insone. Ficava por dias em cima de uma cama.
Além do problema de audição, seus fihos eram rebeldes e contrariados. Sullavan sentia que o o ex-marido queria tirar os filhos dela. Quando as crianças foram para a Califórnia visitar o pai, eles ficaram tão encantados com os prsentes caros que ao voltar para a casa da mãe em Connecticut, se mostraram descontes com o estilo de vida mais simples.
No primeiro dia do ano de 1960, Margaret Sullavan foi encontrada inconsciente na cama de um Hotel em New Haven, Connecticut. Ao seu lado, o roteiro de "Sweet Love Remembered". Sullavan foi encaminhada às pressas para o Hospital Grace New Haven, mas já estava morta. Nenhum bilhete foi encontrado que indicasse suicídio e não se soube se sua morte foi deliberada ou acidental.
Três dias depois ficou confirmado que a morte dela foi acidental. Causada por excesso de barbitúricos. A filha problemática de Sullavan, Bridget, foi encontrada morta oito meses depois. Ela tinha 21 anos de idade e morreu de overdose. Seu filho Bill, cometeu suicídio em 2008, aos 66 anos.
A filha mais velha de Sullivan, a atriz Brooke Hayward, escreveu um best-seller "Haywire" sobre sua família, que se tornou filme, estrelado por Lee Remick.

Um comentário:

siby13 disse...

Fiquei maravilhada com os escritos deste blog , há muito tempo gostaria de ter esta fonte de informações e pouco encontrei na Net. Sou fã incondicional de Margaret.
Um de meus filmes preferidos é Vale a Pena Viver. Uma pena que pouco tenhamos acesso a suas obras.