quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
DEBORAH KERR
Deborah Jane Kerr-Trimmer nasceu em Helensburgh, no dia 30 de Setembro de 1921 — e faleceu em Suffolk, no dia 16 de outubro de 2007, foi uma atriz britânica nascida na Escócia. Recebeu um Oscar honorário por sua carreira, que sempre representou perfeição, disciplina e elegância. Foi homenageada pela Rainha com a Ordem do Império Britânico.
Originalmente foi treinada como dançarina de balê, teve sua primeira apresentação no palco em 1938, no Sadler's Wells. Depois de mudar de carreira, encontrou sucesso como atriz.
Sua estréia foi no filme britânico "Contraband" em 1940. Mas foi seu papel como uma freira com problemas em "Narciso Negro", em 1947, que chamou a atenção dos produtores de Hollywood.
Suas maneiras e sotaque britânicos conduziram a uma sucessão de papéis em que representava honoráveis, dignas, refinadas e reservadas senhoras inglesas. Contudo, Kerr freqüentemente aproveitava uma oportunidade para descartar seu exterior tão reservado. No filme de aventuras "As Minas do Rei Salomão" de 1950, filmado em locações na África com Stewart Granger e Richard Carlson, ela impressionou as audiências com tanta sexualidade e vulnerabilidade emocional que trouxe novas dimensões para um filme de ação orientado para o público masculino.
Como Karen em "A um Passo da Eternidade" (From Here to Eternity), de 1953, ela recebeu a indicação para o Oscar de Melhor Atriz. O American Film Institute reconheceu o caráter icônico da cena do beijo entre ela e Burt Lancaster numa praia do Havaí, no meio das ondas. A organização colocou o filme na lista do "Cem mais românticos filmes" de todos os tempos.
Kerr recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz de comédia/musical de 1957 com o filme "O Rei e Eu", com Yul Brynner.
Morreu em Suffolk, na Inglaterra, por problemas decorrentes do Mal de Parkinson, deixando viúvo Peter Viertel, seu marido durante mais de 47 anos.
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