sexta-feira, 13 de março de 2009
JOAN CRAWFORD
Nascida Lucille Fay LeSueur, em San Antonio, no dia 23 de março de 1905 e falecida em Nova Iorque, no dia 10 de maio de 1977, foi uma atriz americana.
Joan Crawford teve uma vida difícil. As únicas vantagens que possuía eram o corpo espetacular e uma prodigiosa habilidade sexual. Descobriu desde cedo suas qualidades como dançarina e um talento inato para o strip-tease, que lhe garantia sobrevivência antes de entrar para o cinema.
Este não era ainda o caminho para o estrelato, mas Lucille provaria ser persistente. Conheceu Nils Granlund quando trabalhava no bar de Henry Richman, um dos amantes de Clara Bow. Para circular com os clientes como Richman exigia que fizesse, ela precisava de uma roupa adequada. Granlund deu-lhe o dinheiro para comprá-la e Joan foi ao seu escritório para mostrá-la. Havia acabado de se despir para pôr o vestido novo quando entrou Marcos Loew, da MGM. Ele gostou muito do que viu e conseguiu um teste para ela. Algum tempo depois informaram a Crawford que a Metro Goldwyn Mayer pretendia contratá-la por cinco anos.
Assinou contrato em 1925 e fez sua estréia no cinema em Pretty Ladies, ainda na época do cinema mudo. Lucille aprendeu rapidamente e se integrou muito bem ao sistema do estúdio. Quem quisesse determinado papel devia provar o seu talento para algum dos grandes chefes. Isso não seria problema para ela. Logo estava trabalhando, graças a uma entrevista com o publicitário da MGM, Harry Rapf. Decidiu-se que seu nome não era conveniente para uma estrela. A revista Movie Weekly organizou um concurso para encontrar o nome para a nova promessa das telas. O vencedor foi Joan Crawford, o que ela passou a ser.
Foi indicada três vezes ao Oscar de melhor atriz: em 1945 por Almas em Suplício , em 1947 por Fogueira de Paixões e em 1952 por Precipícios D'Alma. Venceu em 1945 e participou de outros filmes de sucesso como Johnny Guitar , O Que Terá Acontecido a Baby Jane?.
Foi casada quatro vezes. Os três primeiros casamentos foram com os atores Douglas Fairbanks Jr., Franchot Tone e Philip Terry e o quarto com o empresário Alfred Steele, maior acionista da Pepsi Cola e de quem ela ficou viúva em 1959, exercendo por vários anos o cargo de presidente do conselho da empresa.
Não teve filhos mas adotou quatro crianças: Christina, Christopher e as gémeas Cynthia "Cindy" e Cathy.
No seu testamento, escrito pouco tempo antes de sua morte, Joan Crawford deserdou os seus dois filhos mais velhos, Christina e Christopher, legando uma parcela mínima da sua fortuna, avaliada em cerca de dois milhões de dólares, aos outros dois.
Após sua morte, sua filha mais velha Christina Crawford, publicou Mommie Dearest (Mamãezinha Querida), um livro autobiográfico best-seller em que descreve Joan como péssima e abusiva mãe dela e de seu irmão. O livro, bastante polêmico, foi levado às telas com Faye Dunaway no papel de Crawford.
Por toda a sua vida, Crawford sustentou que nascera em 1908, mas provavelmente terá nascido mais cedo. Como em San Antonio não eram realizados registros antes de 1910, e na ausência da certidão de nascimento, seu ano de nascimento foi estimado em 1905 baseado no censo de abril de 1910 quando ela tinha cinco anos. Christina Crawford relata em Mommie Dearest, que de acordo com a "avó" de Christina, Joan teria na verdade nascido em dezembro de 1904.
No final de sua vida, tornou-se reclusa e alcoólatra, morrendo solitária de câncer no pâncreas. Triste fim para uma das deusas de Hollywood!
Que olhos !
ResponderExcluirInesquecível com a revoltada Anna Holm em " A woman's face " de 1941.
No sé si era tan bella, pero sí una diosa del glamour... mágica, rara, única. A mi siempre esta mujer me fascinó.
ResponderExcluirO Olhar mais enigmatico do cinema
ResponderExcluirNinguém comentou que ela era uma psicopata, abusadora!
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