segunda-feira, 9 de março de 2009
JEANNE MOREAU
Jeanne Moreau nasceu em Paris, no dia 23 de janeiro de 1928, é uma atriz francesa.
Filha de um barman francês e de uma bailarina britânica, depois de passar parte de sua infância em Vichy, concluiu o curso secundário em Paris e começou a estudar teatro com Denis d'Inès. Seis meses depois, iniciou sua formação de atriz clássica no Conservatório de Paris.
Na Comédie Française, estreou no final de 1950, com a peça "Les Caves du Vatican", de André Gide, sob a direção de Jean Meyer, onde fez o papel de uma prostituta. Sua atuação lhe valeu uma capa do Paris Match e as felicitações de Paul Léautaud. Em seguida, foi chamada para representar o papel de outra prostituta, dessa vez em Othello, com Aimé Clariond no papel principal.
Deixando a Comédie Française, entrou para o Théatre National Populaire de Jean Vilar. Em seguida, aceitou o conselho de Gérard Philipe para fazer mais um papel de prostituta na peça de Anna Bonacci, "L'Heure Éblouissante", sob a direção de Fernand Ledoux.
No cinema, Jeanne Moreau estreou em 1948 no filme "Dernier Amour", de Jean Stelli, num papel secundário. Nos anos que se seguiram, atuou em diversas películas até que, em 1958, com os filmes de Louis Malle, "Ascensor Para o Cadafalso" e "Os Amantes", alcançou definitivamente o estrelato, dando início a uma brilhante carreira internacional ao lado de grandes cineastas que vão, além de Malle, de François Truffaut a Luís Buñuel, passando por Michelangelo Antonioni, John Frankenheimer e Orson Welles, sem jamais abandonar o teatro.
Além de ser considerada uma das melhores atrizes francesas de todos os tempos, tanto no teatro quanto no cinema, onde atuou em mais de 120 filmes, Jeanne Moreau é também roteirista e cineasta, tendo realizado três filmes, "Lumière", em 1976, "L'Adolescente", em 1979, e "Lillian Gish", em 1983.
Nos anos 80, paralelamente à sua carreira no cinema e no teatro, ela se dedicou à música e à televisão, onde participou de telefilmes e apresentou programas sobre pintura. Nos anos 90, investiu mais em teatro em detrimento da televisão.
Jeanne Moreau casou-se três vezes, inicialmente com Jean-Louis Richard, em 1949 (com quem teve um filho), em seguida com Teodoro Rubanis, em 1966, e finalmente, com William Friedkin, em 1977, de quem se divorciou dois anos depois.
Foi a primeira atriz não americana a aparecer na primeira página do Time Magazine.
Ela tem um "q".
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